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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

TRANSCENDÊNCIA da MORTE







“Quem não sabe o que é a vida, 
como poderá saber o que é a morte?” 
 (Confúcio






“Aqueles que têm o desejo interior por atingir a sabedoria mais elevada, que confere libertação, devem, portanto, refletir e investigar o fenômeno da morte. A morte não deve despertar medo. Não deve ser considerada como mau agouro. Você não deve fugir do problema, imaginando que a morte só acontece aos outros e que não acontecerá a você. Você também não deveria adiar a reflexão sobre a morte, julgando que tal reflexão é inadequada agora e inútil. Pois a investigação sobre a morte é realmente a investigação sobre sua própria Realidade. Essa verdade deve ser reconhecida. A contemplação da morte é o próprio fundamento da disciplina espiritual. Sem isso, você está fadado a cair na falsidade, perseguindo objetos de prazer dos sentidos e tentando acumular riquezas mundanas. A morte não é uma calamidade ameaçadora. É um passo para o brilho auspicioso além. É inevitável, não pode ser subornada ou suspensa por certificados de boa conduta ou depoimentos dos grandes. Uma vez que se nasce, a morte é inevitável. Você deve executar ações que não produzam más consequências. Envolva-se, todos os dias, em todas as atividades como uma oferenda a Deus. Então você não precisa nascer indefinidamente e pode escapar da morte. Essa investigação é a essência do caminho espiritual e irá ajudá-lo a alcançar a imortalidade.”  ( Sathya Sai Baba


A Morte sem Medo e sem Culpa 1
(Trigueirinho)




A Morte sem Medo e sem Culpa 2 e 3
(Trigueirinho)






MORTE – A palavra morte é inadequada para traduzir o que acontece na transição da alma ao deixar o nível de consciência físico, o emocional e o mental para penetrar outros mais sutis. Designa o fim da vida, quando na realidade, conforme as leis naturais e espirituais, ela não termina, mas transforma-se: o eu interior imortal prossegue sua existência, quaisquer que tenham sido as condições da referida transição. Quando a alma se retira dos seus corpos temporários, passa por processo que é tão só o ponto de partida para novas experiências. Ciente disso, o ser humano reformula a atitude para com a morte, sua relação com a vida se amplia, pode vir a ser mais real e ele se torna apto para colaborar inteligentemente com as leis espirituais nas sucessivas fases da existência, da qual a transição chamada ‘morte’ é apenas detalhe.” (Do livro “Glossário Esotérico”, pág. 296, autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994) 







A Consciência da Imortalidade
(Carlos Palermo)





"Existem diferentes grupos de almas em diferentes estágios de evolução, mas bem poucas conhecem a satisfação plena. 
Um pequeno grupo de almas está maduro para compreender que existe algo além da morte, algo além das pequenas necessidades do ego. E isso já está mudando a vibração do planeta.”  (Sri Prem Baba



A Morte como Amiga
(Nova Acrópole)





“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; 
só depois da morte se dá a junção; 
os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.”   
(Victor Hugo) 









A Reencarnação de Sábios, Filósofos,
Iluminados, Avatares, etc.

(Divaldo Franco)


“Para nos ajudar a compreender a experiência da morte e transcendê-la, podemos estudar as vidas de alguns seres humanos especiais que tem ou tiveram as consciências de algumas de suas encarnações e reencarnações neste planeta Terra, inclusive divulgando-as para nos estimular à compreensão dos mistérios da imortalidade. Podemos citar Dalai Lama, Chico Xavier, Sathya Sai Baba, Paramahansa Yogananda e Kalu Rinpoche, dentre tantos outros que nos servem como exemplos destes mistérios que envolvem o nascimento e a morte como experiências complementares da vida eterna. Em minha experiência pessoal, posso compartilhar que tenho consciência que estou vivenciando a última encarnação material do meu ser espiritual dentro da experiência humana neste planeta, assim como tantos outros seres voluntários cósmicos que vieram de outros mundos interconectados à Confederação Intergaláctica, para auxiliar a Terra nesta delicada transição cósmica pela qual estamos todos atravessando. Aprofundando o estudo sobre a morte, vamos descobrindo que certas realidades dimensionais só podem ser assimiladas pela nossa consciência, quando não estamos usufruindo de um corpo físico terrestre, pois o estado desperto de nossa consciência dentro de um corpo físico terrestre limita que uma luz maior (energia cósmica superior) possa estar disponível para nós atemporalmente neste sistema solar, em específico. Diretamente coligada às expansões de consciência, também denominadas de iniciações, ocorre um aumento de nossas vibrações corporais sutis e uma consequente compreensão mais elevada sobre a dinâmica da vida imortal, quando testemunhamos por via direta a nossa imortalidade. Compreendemos também que a morte é somente uma finalização necessária e libertária de uma etapa de experiências para que a nossa consciência possa continuar estas experiências em outras dimensões e realidades.”   (Horácio Netho


A Reencarnação e a Hierarquia Espiritual
(Trigueirinho)









“A última iniciação que pode ser recebida no plano físico é a sétima. Há sete subníveis pelos quais você precisa passar para completar essa iniciação. Ao chegar ao sétimo subnível da sétima iniciação, todas as iniciações param até que você deixe o plano físico. Você não pode receber a oitava iniciação sem perder o veículo físico.”  (Do livro “Manual Completo de Ascensão”, págs. 257 e 258, Autor: Joshua D. Stone, Ed. Pensamento, 1994)



O Processo depois da Morte
(UKSIM Cosmosofia)












Experiências de Quase-morte – acontecem quando há morte clínica do corpo físico (parada cárdio-respiratória e cerebral), mas a consciência permanece ativa. Estudos mostram que essas pessoas passam por, no mínimo, três estados psicológicos. Inicialmente, ocorre uma resistência e luta devido ao temor de perder o controle, perder a vida. Aceito o inevitável, surgem lembranças na forma de revisão de toda a vida passada, nos mínimos detalhes: fora do espaço-tempo, cada pessoa vê toda a sua vida lhe passar como num filme , mostrando-lhe todas as causas e efeitos que estiveram em ação na sua vida, vendo-se de fato sem as ‘Máscaras’. Ela sente e conhece toda a justiça de todo o sofrimento que lhe afligiu. É um insight retrospectivo da vida que se levou. Em seguida, para alguns, vem uma experiência mística de êxtase e transcendência.”   (Do Livro “Em Busca do Eu”, autor: Cláudio Azevedo, Ed. Órion, 2007, págs 187 e 188)

















“Estudos científicos contemporâneos de ‘Experiências de Quase Morte’ registram relatos de pessoas dadas como clinicamente mortas, mas que voltam à vida e lembram do que aconteceu no período transcorrido entre a ‘morte’ e a ‘ressurreição’. Na maior parte desses relatos, depoentes declaram que atravessaram um túnel escuro em cuja extremidade podiam ver uma claridade, uma luz branca e radiosa. Muitos tiveram medo dessa luz; outros, sentiram-se atraídos por ela. No Bardo Thödol, essa luz branca é ‘A Clara Luz Primordial’ que, antes de ser uma visão, é uma autopercepção dos espíritos elevados quando abandonam o corpo de matéria densa. Esses espíritos evoluídos são muito raros; não se assustam com a sensação de autodissolução que sobrevém no momento da morte. É o primeiro estágio de transição, da vida corporal, finita, para a vida ‘eterna’ contínua, do espírito. Este estágio, denominado Chikhai Bardo ou Estado Incerto do Momento da Morte, é a primeira oportunidade de se libertar da ‘Roda de Samsara’ – do ciclo de reencarnações.”   (Extraído em: http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/pesquisa/04207bardothodol.htm) 




Minha Vida na Outra Vida
(Baseado em Fatos Reais)



“Estamos aqui, em última instância, para sermos a própria luz do amor e da sabedoria para esta escola chamada Terra. E quando finalizarmos com as nossas experiências pela matéria terrestre, nos reintegrarmos ao ‘Bardo da Clara Luz’, onde nossas naves celestiais nos aguardam para novas experiências.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, pág. 274, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012) 




“Nenhum dos nossos pensamentos saberá conceber Deus, nem nenhuma língua defini-lo. O que é incorpóreo, invisível e informe não pode ser compreendido pelos nossos sentidos. O que é eterno não pode ser medido pela curta regra do tempo. Deus é, pois, inefável. Deus pode, isto é verdade, comunicar a alguns eleitos a faculdade de se elevarem acima das coisas naturais para perceberem algum raio da sua perfeição suprema, mas esses iniciados não encontram em linguagem vulgar palavras que possam exprimir a visão imaterial que os fez estremecer. Poderão explicar à humanidade as causas secundárias das criações que passam sob seus olhos, como imagens da vida universal, mas a causa primária conservar-se-á sempre vendada e nós não chegaremos a compreendê-la, senão ultrapassando a morte.”   (Hermes Trimegisto






“Os mortos conquistam a vida, não lendária, 
mas a propriamente dita, a que perdemos ao nascer.”  
(Carlos Drummond de Andrade) 






“Para aquele que penetrou o atma e encontrou-se em sua luz, a morte é apenas uma mudança dimensional. Para outros é um momento de sofrimento e de confirmação da sua ignorância e de seus apegos ao mundo da matéria. Um condicionamento a ser superado [...] A partir de uma visão unilateral popularmente denominada de cristã, acredita-se que Jesus era o único a realizar certos milagres. O que se denomina como ressurreição, ou retornar à vida alguém considerado como morto fisicamente, por exemplo, já foi praticado algumas vezes por mestres orientais, neste século passado. Paramahansa Yogananda, que iniciou Gandhi em Krya Yoga, praticou o milagre da ressurreição, há sete décadas atrás. Babaji que esteve encarnado na índia, há três décadas atrás, também ressuscitava almas. Por sua vez, Sathya Sai Baba realizou vários milagres, entre eles o da ressurreição [...] Aquele que sofre pela morte de um outro é o mesmo que sofre por insistir lutando em permanecer vivo. Ignorância. Viver e morrer, no planeta Terra, são duas faces opostas de uma mesma moeda chamada ilusão. Um dos propósitos elevados para um ser humano é chegar ao status de não necessitar renascer mais, tornando-se eterno [...] Ensinamentos esotéricos afirmam que os seres humanos da Terra possuem três tipos diferentes de auras, segundo o tipo de energia veiculado por ela em seu estágio evolutivo. Desta forma, a aura mais primitiva e densa relacionada à experiência do ego é regida por uma energia fricativa, que vivencia a realidade inferior da vida cármica mundana. A aura intermediária que experiencia a consciência intuitiva da alma e do corpo de luz é vivenciada pelos seres humanos mais elevados, sendo regida por uma energia elétrica. A aura superior se faz presente nos seres de consciência espiritual, divina e transcendente. É regida por uma energia cósmica de alta vibração que os ilumina. Nos ensinamentos orientais relacionados à Yoga, os seres humanos também são diferenciados segundo as energias que lhes regem, chamadas de gunas. Os seres mais primitivos são regidos por gunas tamásicas, os intermediários por gunas rajásicas e os superiores por gunas sátvicas. Para cada guna ou energia dominante, há uma série de influências sobre o modo de pensar, sobre a personalidade e a forma de se relacionar com a vida. Durante a evolução de um ser humano, as energias vão se elevando e sendo transcendidas para um nível mais alto. Para o Budismo, por exemplo, a experiência que um ser humano vivencia durante a transição da morte (Bardo) varia de acordo com a sua energia e experiências realizadas durante as suas encarnações. No Budismo, um dos objetivos da vida é evoluir do ‘bardo do vir-a-ser’, que mantém o ser humano na roda de Samsara das encarnações compulsivas inerentes da lei cármica, para o ‘bardo da clara luz’, quando o ser se ilumina completamente para posteriormente tornar-se liberto da ilusão e do sofrimento humano. Há um consenso entre os ensinamentos espirituais reencarnacionistas de que os seres iluminados, por se encontrarem libertos e autorrealizados, escolhem onde, quando e como vão renascer em missão para auxiliar a humanidade a transcender os níveis inferiores de ilusão.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho


Sobre Cremação de Homens e Animais
(Trigueirinho)




“Como um exemplo bem prático, mas também profundamente misterioso para aqueles que ainda não compreendem as realidades hierárquicas interligadas, citaremos um dos eventos que marcaram o caminho do Avatar indiano Sathya Sai Baba. Certa vez, um devoto próximo seu estava fazendo a sua transição reencarnatória (também denominada de ‘morte ou bardo’, por alguns de nós). O seu corpo físico falecido ainda se encontrava num leito, sendo acompanhado e velado por seus familiares. Sathya Sai Baba foi ao encontro daquele corpo e, chegando lá, pediu aos familiares presentes que os deixassem a sós naquele quarto com o corpo do devoto. Algum tempo depois, Sathya Sai Baba saiu daquele quarto caminhando e acompanhado de seu devoto que havia retornado ao corpo físico, para surpresa e espanto dos que presenciaram este evento. O devoto testemunhou que a sua consciência sutil estava ao lado do corpo físico acompanhando a sua ‘pseudomorte’, e quando Sathya Sai Baba chegou, eles foram conduzidos a um Conselho de Seres Espirituais quando, a pedido de Sathya Sai Baba, as vidas anteriores daquele ser foram revisadas. A favor de seu devoto, Sathya Sai Baba interveio junto àquele Conselho Espiritual e, de forma positiva, a sua atual encarnação física foi retomada e postergada por mais algum tempo. Evento este que nos confirma a realidade das atividades das Hierarquias Espirituais e dos Conselhos Cósmicos que nos acompanham.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs. 193 e 194, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012)











“O nascimento terrestre é uma morte, sob o ponto de vista espiritual, enquanto, por seu turno, a morte é uma ressurreição celeste. A alternativa das duas vidas é necessária ao desenvolvimento da alma, e cada uma das duas é, por sua vez, a consciência e a explicação da outra. Quem tenha penetrado estas verdades, encontra-se no coração dos mistérios, no centro da iniciação [...] Foi, pois, num sentido muito profundo que os antigos iniciados chamaram ao sono ‘Irmão Morte’, visto que um véu de esquecimento separa o sono da vigília, como o nascimento da morte, e que, pela mesma forma que a nossa vida terrestre se divide em duas partes alternadas, a alma alterna, na imensidade da evolução cósmica, entre a encarnação e a vida espiritual, entre a Terra e os céus.”  (Do livro “Os Grandes Iniciados - PITÁGORAS”,págs 90 e 91, Édouard Schuré, Martin Claret Editores, 1986) 






Mistérios sobre a Morte





"Um monge que foi encontrado mumificado na posição de lótus na Mongólia no fim de janeiro "não está morto" e sim em um "profundo estado meditativo", afirmam especialistas budistas ouvidos pelo jornal "The Siberian Times". Quando o corpo foi descoberto, peritos avaliaram que ele teria cerca de 200 anos e havia sido preservado em peles de animais. Mas o monge Barry Kerzin, que é médico do dalai lama, disse ao jornal mongol que o monge está num estado espiritual muito especial conhecido como "tukdam". "Tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam no estado de tukdam", afirmou. "Se a pessoa consegue ficar nesse estado por mais de três semanas - o que raramente acontece - seu corpo começa a a encolher e no final o que sobra são os cabelos, as unhas e as roupas. Nesse caso, um arco-íris aparece no céu por vários dias. Isso significa que alguém encontrou um 'corpo do arco-íris'. É o estágio mais alto antes do Buda", acrescentou o médico. Segundo Ganhugiyn Purevbata, fundador do Instituto Mongol de Arte Budista da Universidade Budista de Ulan Bator, "o lama está sentado na posição de lótus vajra, com a mão esquerda aberta e a mão direita simbolizando o ensinamento do sutra". "Este é um sinal de que o lama não está morto, mas em um estado meditativo muito profundo, de acordo com a tradição antiga dos lamas budistas", acrescentou." (Em: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/02/05/misterio-budistas-dizem-que-monge-mumificado-nao-esta-morto.htm)









“O orgulho é a morte da sabedoria.” 



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