"O coração do homem terreno talvez conceba o
seu caminho, mas é o próprio Senhor quem guia os seus passos.”
(Provérbios, cap. 16, versículo 9)
“Com o aprofundamento do autoconhecimento de um ser humano, algumas questões filosóficas tendem a se potencializar em sua consciência. Os temas ligados ao seu verdadeiro propósito existencial, assim como qual é o seu verdadeiro destino vão sendo mais observados por este ser. Inquisições duais referentes ao caminho a ser seguido trazem as questões do livre arbítrio e da liberdade como temas de relativa importância, ganhando a sua atenção. Para realizarmos uma investigação mais precisa sobre determinadas realidades, precisamos ter consciência da necessidade de um levantamento histórico que envolva as informações sobre aquele objeto investigado, mesmo que este objeto seja um componente abstrato como no caso do “livre arbítrio”. Neste ínterim, necessitamos compreender que até bem pouco tempo, a maioria da humanidade não tinha acesso a estudos teóricos intelectuais mais disponíveis, como temos atualmente. A maior parte da humanidade não tinha acesso à alfabetização e nem desenvolvia capacidades intelectuais superiores para reflexões filosóficas de grande envergadura. Mesmo com a melhoria atual deste quadro recente, poucos são ainda os que estão capacitados para adentrar competentemente em processos reflexivos e filosóficos sobre temas como o livre arbítrio, que requerem uma pesquisa e observação refinada para a sua compreensão. Sob a ótica das revelações espirituais, estima-se que a grande maioria da humanidade não tem um envolvimento consciente com o tema do livre arbítrio. Enquanto muitos nem sequer trouxeram este tema para uma análise e reflexão, outros tantos nunca se interaram com a existência desta realidade em suas vidas. Desta forma, poucos são os indivíduos que realmente lidam com as questões do livre arbítrio. Estes poucos indivíduos que já se elevaram para os questionamentos dos seus destinos pessoais começam a se destacar da humanidade comum e, paulatinamente, podem começar a perceber que há alguma inteligência superior que está por trás de todos os eventos manifestados na vida, regendo todos os propósitos existenciais, inclusive os das suas próprias realidades. Seguindo na trilha da “Senda Espiritual”, há uma etapa sensível para um buscador transcendental na qual ele inicia uma compreensão um pouco mais real sobre a natureza da sua própria existência. Compreende que alguns eventos se manifestam de forma aleatória, independentemente, das suas decisões mentais. E que estas decisões puramente mentais, embasadas pelo seu suposto livre arbítrio, trazem experiências limitadas e dirigidas única e exclusivamente para os planos mais densos da matéria da Terra e da sua experiência enquanto ‘EU’. Com esta sabedoria incorporada, este ser pode iniciar uma busca mais sincera pelas verdades dos céus e começar a desenvolver uma outra sabedoria superior, que lhe conduzirá a processos de entregas da sua própria vida e existência aqui neste planeta, em nome de algo maior que ele ainda não conhece, mas que lhe integra numa consciência superior que rege a dinâmica da vida coletiva. Alguns chamam esta consciência de Deus e se entregam inteiramente a ele. Outros chamam de Senhor e, através de uma aspiração sincera e santificada por este Senhor, podem se entregar e se encontrar conscientemente com a sua natureza misteriosa, como testemunhamos nas experiências milenares de inúmeros místicos reconhecidos historicamente. Quando o Senhor já é realidade para uma consciência humana terrestre, este ser também já assimilou as disciplinas que o conectam com a vida da Hierarquia da Terra e do Cosmos. A partir daí, passa a ser uma extensão da vida superior celestial de forma consciente recebendo também, da própria Hierarquia, a consciência de parte da sua pré-destinação terrestre ou cósmica que lhe cabe ser revelada.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA,Temas Transcendentais”, pág 94 a 96, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012)
"... somente
os sábios sabem o que realmente é o livre arbítrio e quando ele começa e
termina. É certo que dentro do número infinito de dimensões espirituais, de que
a nossa é apenas uma, certamente há seres que são superiores a nós em muitos
aspectos e que devem exercer alguma forma de escolha pessoal. A denotação cheia
de vontade no conceito religioso místico terrestre pode não se referir apenas
ao exercício normalmente entendido sobre a escolha do bem ou do mal, mas
podemos ler algo como: 'A capacidade de elevar espiritualmente a consciência da
pessoa além do controle das forças mundanas do espaço e do tempo através de um
ato de vontade." (Do livro
“OS FILHOS das ESTRELAS”, pág 231, Deepak Sankara Veda, Clube de
Autores, 2012)
O que é Livre Arbítrio?
(Trigueirinho)
“O trabalho da Hierarquia é nos ajudar a transcender o livre arbítrio. A cura nos leva a isso, a cura nos leva também a uma transcendência do livre arbítrio. É nós encontrarmos dentro de nós uma vontade superior. O trabalho evolutivo existe quando o indivíduo assume transcender em si o livre arbítrio. Hoje, nós estamos sendo atraídos para transcender o livre arbítrio e entrarmos em contato com uma vontade interna que provem da mônada e que se projeta na alma. Esta vontade não vem da alma.” (Frei Artur – Centro Intraterreno de Mirna Jad)
Agentes do Destino
(Filme Sugerido)
(Extraído do Link:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos/autoconhecimento/livrearbitrio-verdade-ou-mito-19739.html)
Livre Arbítrio não Existe
(Escola da Liberdade)
“Quando se fala em livre arbítrio, devem estudar mais profundamente esse conceito para que entendam o seu real significado. O universo segue leis imutáveis em todas as dimensões e respectivas densidades, existindo um processo evolutivo e um conjunto de leis universais para gerar o equilíbrio e o intercâmbio de energias entre as diferentes dimensões e realidades paralelas dos universos. Dessa forma, em cada universo existem regras e situações de experimentos dentro de diretrizes e de um livre arbítrio específico, para que esse universo possa gerar a sua própria potencialidade de crescimento e de evolução para todas as almas envolvidas. Porém, esse livre arbítrio existe dentro de uma linha limitada, pois a maior parte das formas de vida está de forma consciente conectada à ‘FONTE QUE TUDO É’, ou seja, não podem co-criar fora dessa lei, o que torna o livre-arbítrio relativo e de pequeno porte... no caso específico da Terra, foi permitido algo inédito até então, um livre arbítrio de 100%, e por isso que é conhecida como a Estrela da Diversidade.” (Do livro “Filhos das Estrelas”, Rodrigo Romo, Ed. Shantar, 2008, págs 129 e 130)
“Ninguém se liberta sozinho,
as pessoas se libertam em comunhão."
Livre Arbítrio, Sofrimento e Conhecimento
(Trigueirinho)
"Quando um ser – já conscientemente desperto para níveis cósmicos de existência – vem à encarnação com tarefas definidas, o tempo para que se libere da densidade dos veículos materiais depende também do grau de ilusão ao qual tenha se submetido no passado. Não sendo um ser totalmente liberto, as fantasias do plano material o arrastarão por um período; porém, se um determinado nível de decisão interna já existe, não há possibilidade de que não realize sua tarefa, mas poderá atrasar-se dentro do ciclo geral, caso o envolvimento com a matéria ultrapasse o limite previsto – o que pode acontecer nos níveis em que ainda existe livre-arbítrio mental [...] Antes
de sermos libertos, nós já temos de ter superado o livre arbítrio. Se a gente
ainda usa o livre arbítrio, se a gente ainda usa fazer o que quer sem se deixar
conduzir internamente. Se a gente ainda se distrai e vai fazendo o que quer,
sem se perguntar o que está fazendo, então, nós não temos nem que pensar em
libertação.” (Trigueirinho)
“Duas experiências existenciais importantes são produtos inerentes vivenciados, exclusivamente, pela natureza da mente concreta humana. Desta forma, ‘a ilusão e o livre arbítrio’ são vivências projetadas dentro do amadurecimento da experiência mental de um ser humano. Estas experiências são transcendidas com o despertar das energias de uma mente superior abstrata. Aqueles seres que estão sendo regidos exclusivamente pelas suas mentes concretas, vivem numa zona limitada da convicção do livre arbítrio como um produto direto da ilusão sobre as suas vidas.” (Do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 158, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2011)
“A zona de livre arbítrio que ainda resiste sobre a consciência da Terra é apenas um pequeno percentual interferente nas realidades humanas. Uma pequena parcela do jogo divino, para aqueles que ainda não se entregaram a Deus [...] O livre arbítrio é uma definição de um estrato que limita o foco da consciência humana. Persiste enquanto o homem vive a vida a partir de si, para si, usufruindo das realidades sem se integrar a elas de forma totalmente consciente. Alimenta a consciência do ego e é uma experiência separada da graça. Ampliando a consciência, o homem transcende este nível, penetra outras leis e passa a viver em união e para com a vida. Entrega-se ao fluir do Tao. Alguns seres humanos até já transcenderam o seu livre arbítrio, fazendo a entrega diária da sua existência ao mais alto, elevando a sua consciência a um plano observador, porém não percebem isto por não se investigarem com mais profundidade [...] Assim como foram importantes as missões de profetas como Moisés, Jesus, Maomé, Isaías, Noé, Samuel, Abraão e Nostradamus, é de grande importância a presença do profeta Jucelino da Luz, no Brasil e neste momento. Mais de 50% de suas centenas de profecias têm se concretizado, porém, é preciso meditar para reconhecer a missão e o alcance de um profeta e de uma profecia diante os fatos da vida. Algumas profecias são intocáveis por estarem relacionadas às leis que necessariamente precisam ser cumpridas pelo Cosmos. Outras porém, em menor escala, estão dentro da zona de livre arbítrio que ainda permeia a Terra, e podem ser alteradas dentro das escolhas individuais e coletivas de co-criação da humanidade. Mais instigante ainda é a multidimensionalidade atemporal sustentada por uma profecia [...] Dentro da atual zona de livre arbítrio que ainda persiste na Terra, podem-se ser tomadas algumas decisões positivas pela humanidade, que em muito beneficiariam e tornariam mais confortável e menos sofrível a atual transição planetária, que já está em pleno andamento. A evolução urge por estas decisões. Cada ser deve tomar as suas decisões particulares e pessoais, de forma positiva para nossa evolução, influenciando assim diretamente as coletivas.” (Do livro “VIA TERRA, caminhosda luz”, Horácio Netho)
"Muitas vezes o Senhor põe abaixo as deliberações dos seus santos... para que eles fiquem na inteira dependência da sua previdência." (Calvino)
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